terça-feira, 30 de dezembro de 2008



cartão que fiz pro meu querido irmão.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008











[a gaveta]
a gaveta está atrolhada.
não consigo achar nada lá.
tem sentimentos de todos os formatos e cores.
eu ainda vou tirar um tempo pra arrumá-la.
ah, eu vou!

[prioridade]
A garota correndo pra lá e pra cá.
Sobe escada, desce escada.
Escova e escova os dentes.
E, de repente, tem que mudar o ritmo dessa música.
Tudo, pra passar um batom.
A beleza depende de cuidado.
E a vida depende do equilíbrio de valores.
Cuidado!

[o logo ali poético]
De novo, fui pega de surpresa.
Primeiro, foi o sorriso mais sincero do mundo.
Depois, foi a garganta se contorcendo.
esmo no meio de tanto caos,eu ainda enxergo a poesia cotidiana.
Obrigada, minha querida sensibilidade,por não ter desistido de mim.


[Elas estão voltando pra mim.
Afinal, elas me pertencem.
Tá, e eu pertenço à elas.
To até com ressaca, de tantas palavras que andei
aspirando.]


[E eu que passei tanto tempo querendo ser anormal pra poder ter algum tipo de genialidade.... agora percebo que, em modo macro, ninguém é normal mesmo.
Porém, agora gostaria de saber como é se sentir normal.]